“A treze de maio na cova da Íria, no céu aparece a Virgem Maria”.
Hoje, dia 13 de maio, celebramos 100 anos da primeira aparição de Maria aos três pastorinhos na cidade de Fátima em Portugal. Os videntes escolhidos eram crianças pobres e analfabetas, simples pastores que ao apascentar o pequeno rebanho responsável pela manutenção da família de Lucia, se deslocam dois quilômetros de distância de sua casa até um local conhecido como cova da Íria onde se deparam com a maravilhosa visão da Mãe de Deus, representada como rainha da paz. Esta lhes pede que retornem ao lugar a cada dia 13 dos meses subseqüentes, tarefa esta realizada com fidelidade, com exceção do mês de agosto por motivo de força maior.
A partir de lá já se passaram 100 anos. Muita coisa se transformou, porém, a marca deixada pelas aparições de Fátima tempo algum poderá apagar, pois o que se realizou naquela cidade e na vida daquelas pequenas crianças com tão pouca idade, sendo Lúcia a mais velha (10 anos), Jacinta sua prima (7 anos) e Francisco (9 anos), irmão de Jacinta, foi uma grande manifestação do amor misericordioso de Deus expresso nas palavras e na presença amorosa de sua Mãe Maria Santíssima.
Nas suas aparições em Fátima, nossa Senhora recomendou a oração, a penitência e a comunhão reparadora como ferramentas espirituais na busca da paz. Hoje mais do que nunca é preciso que tomemos posse destas armas deixadas pela mãe de Deus e nossa para vencermos o “Golias” da corrupção em nosso país e dentro de cada um de nós, as guerras que se levantam contra as nossas famílias e contra os valores cristãos.
Os pastorinhos também nos deixaram um grande testemunho de fé e de perseverança, pois enfrentaram grandes obstáculos para garantir que a mensagem de Fátima se espalhasse pelo mundo, atraindo uma multidão de pessoas que anualmente acorrem ao Santuário de Fátima para pedir ou agradecer a intercessão de Nossa Senhora.
Conta se que Lúcia via, ouvia e falava com a Rainha da Paz, Jacinta via e ouvia, Francisco, por sua vez, só via a Senhora. Em uma das aparições ele pediu para Lúcia que perguntasse para a Virgem porque ele não conseguia ouvir sua voz e ela respondeu que era porque ele não gostava de rezar. Daquele dia em diante o menino passou a rezar constantemente chegando rapidamente a um auto grau de santidade e de contemplação. Sendo assim, peçamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora de Fátima, a graça de sermos homens e mulheres de oração, afim de que possamos ouvir a voz de Deus e colocá-la em prática, pois este é o maior desejo de Maria para nós nas aparições aos pastorinhos ou em qualquer uma de suas manifestações “Fazei tudo o que ele vos disser”(Jo 2,5).
Diácono Sandro Quintino - Missionário Consagrado Arca da Aliança.
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