Epifania, a manifestação de Cristo - Formação - Comunidade Católica Arca da Aliança
 
 
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10.Jan - Epifania, a manifestação de Cristo
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Epifania, a manifestação de Cristo

O Evangelista Mateus (2,1-12) legou-nos um relato importantíssimo da vida de Jesus ao narrar, com riqueza de detalhes, sua manifestação a todos os povos da terra. As indicações iniciais de tempo e lugar estão intimamente conexas com o que a seguir foi registrado.


O Salvador nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, em Belém da Judeia, a nove quilômetros de Jerusalém. Foi em Belém que Davi fora ungido rei (1 Sam 16,13; 17,23). Cristo, como anunciara o anjo, herdaria o trono daquele monarca (Lc 1,34).


Os magos constituíam uma classe sacerdotal da Média, composta de adivinhos que conservaram sua influência depois da conquista dos persas. Podemos considerá-los como sábios, especialistas em astronomia, uma vez que Mateus não dá ao termo magos sentido pejorativo. Vinham do oriente e, com probabilidade, segundo os mais antigos exegetas, da região situada do outro lado do Jordão e do mar Morto, isto é, da Arábia, que naquele tempo se estendia até o norte de Damasco.


Naquela região judeus e árabes falavam os mesmos dialetos e formavam uma população mista. Os presentes que os magos trouxeram confirmam sua origem árabe. A Arábia era famosa por seu ouro (1 Sam 9,28), seu incenso (Jer 6,20) e sua mirra, conforme atesta Plínio na sua História Natural. Esta visita teve lugar após a purificação (Lc 2,33-38), cumprida quarenta dias depois do nascimento de Jesus e levando-se em conta que José não agiria temerariamente indo à capital depois do aviso do anjo (Mt 2,13).


A visita dos magos deve ter ocorrido no decorrer de um ano do nascimento do Menino Deus. Há a aparição de uma estrela que os conduz até Jerusalém. Os magos tinham conhecimento da enorme expectativa dos judeus pela chegada do Messias, tanto mais que falsos messias haviam aparecido, mormente naquele contexto histórico.


Embora Mateus não diga isso, podemos também supor que aqueles sábios tivessem recebido uma revelação especial. Para muitos hermeneutas, a estrela surgiu de modo extraordinário e, ainda que os astrônomos se esforcem por encontrar uma explicação científica, todas carecem de um fundamento mais confiável. Trata-se de um fenômeno maravilhoso, não obstante possa ter sido natural. O certo é que Herodes e povo judeu foi tomado de ansiedade.


O Sinédrio, supremo conselho entre os judeus, que contava com setenta e um membros, estava composto de três grupos com força igual: os príncipes dos sacerdotes, os escribas ou doutores da lei e os anciãos, escolhidos entre os notáveis do povo. Como esses últimos não são mencionados por Mateus, conclui-se que não houve uma reunião plena daquele Conselho judaico para tratar do assunto proposto pelos magos.


Temeroso de perder o poder, Herodes foi quem mais ficou perturbado. Pelas Escrituras, conforme foi mostrado a Herodes, o local do nascimento seria Belém. O rei, entretanto, procurou evitar mais turbulência e, tendo chamado os Magos, despistou-os com relação a seus receios, dizendo-lhes, ardilosamente, que iria adorar o recém-nascido tão logo tudo ficasse confirmado. A estrela reaparece, dado que o destino dos magos não era Jerusalém, pois aquele corpo luminoso na atmosfera inferior tinha por missão divina apontar Belém àqueles sábios.


Encontram a habitação onde estava Jesus e Mateus que não fala na presença de José, quer, visivelmente, salientar a importância dos laços que prendiam o Filho à sua genitora. Nunca se destaca demais o que está na Bíblia: “Encontraram o Menino com Maria, sua mãe: (Mt 12,11) Vieram os magos adorar, isto é, prestar honras divinas àquela criança. Belíssimo o significado dos presentes: ouro, porque Jesus é Rei; incenso, por ser Ele Deus; mirra dado que havia assumido um corpo mortal.


Advertidos em sonho, os magos retornaram por outro caminho para sua terra, isto é, pelo caminho de Hebron passando pelo sul do mar Morto. Tudo isso se presta a valiosas reflexões e a leitura do texto, assim esclarecido, oferece aos fiéis inúmeras conclusões vivenciais. Diante das lutas sangrentas entre judeus e palestinos, como é bom recordar que, um dia, árabes vieram de longe para adorar uma criança judia.


 


Equipe de Colunistas do Formação Portal




Fonte: Canção Nova

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