O CUIDADO COM A SEXUALIDADE DAS CRIANÇAS - Formação - Comunidade Católica Arca da Aliança
 
 
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05.Jul - O CUIDADO COM A SEXUALIDADE DAS CRIANÇAS
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O CUIDADO COM A SEXUALIDADE DAS CRIANÇAS


Estamos vivendo um tempo em que todo tipo de informação entra em nossos lares sem pedir licença, e sem que sejam selecionadas. É através dos meios de comunicação e até de conversas dos adultos que falam tudo de forma aberta e sem privacidade dos seus desejos e anseios sexuais. Desta forma as crianças acabam se acostumando e sendo estimuladas sexualmente, sem limite, sem respeito, por si próprias, e muito menos pelas outras pessoas. Neste contexto as crianças estão sendo alvo de agressão emocional e são desrespeitadas nos direitos de receber proteção e ensino dentro do convívio familiar. Uma sexualidade precocemente estimulada gera serias doenças psíquicas que com o passar do tempo, na idade adulta poderá causar sérios danos. Estamos em um tempo que tudo pode e tudo é natural.


O ser humano desde o ventre materno passa por processo de desenvolvimento e de maturidade física e psíquica. Fato este que os adultos ficam deslumbrados quando uma criança os imita, ou seja, copia suas ações. Quero aqui alertar que este fato não é engraçado, mas sim preocupante, pois é da responsabilidade dos pais saber o que ou quem a criança está copiando ou imitando. Para muitos pais é bonito uma criança beijar na boca de outra criança ou até dos adultos mesmo que sejam os pais. Ou ainda gostam de falar “aquele menino(a) é seu(sua) namorado(a)???” estes dizeres deixam as crianças confusas e com raiva fazendo com que criem aversão pelo relacionamento de namoro que deverá acontecer mais tarde. Ou ainda o inverso, estimula a fazer a experiência do namoro e acabam fazendo experiências frustrantes e desastrosas. Criança não tem namorado, criança tem amigos, criança não beija na boca de outras crianças e muito menos de adultos, mesmo que estes sejam seus pais. Todo ser humano na fase da socialização que acontece em torno dos 3 a 6 anos de idade a criança ainda não tem maturidade cognitiva (psíquica) suficiente para saber o que é namorar ou relacionar-se sexualmente com uma pessoa. Neste período elas estão atentas a todas as informações do mundo externo por isso é necessário que as famílias tenham o cuidado de selecionar as informações que entram em seus lares.


Os casais devem cuidar com sua privacidade, os cuidados com o banho, e as trocas de roupas, precisam ser com portas fechadas para que a criança aprenda a pedir licença. Quando aprendemos a pedir licença, também aprendemos a dar limites para os outros. A erotização precoce estimula impulsos sexuais que faz parte de todo ser humano, quando isso acontece antecipadamente a criança não desenvolve de forma saudável suas emoções. Elas passam a se interessar por outras pessoas de forma sexual.


Os meios de comunicação investem muito nos modelos infantis, fazem das crianças, adultos em miniaturas, a mídia infantil favorece a exposição e a exploração sexual da criança com roupas e acessórios que não condizem com a pureza infantil. Seus brinquedos seguem o mesmo critério de investimento, ou seja, as crianças desenvolvem a imaginação, enfrentam os desafios e superam suas limitações através das brincadeiras que são oferecidos nas redes sociais e nos jogos que apavoram e limitam a criatividade infantil. Hoje temos crianças que tem medo de ficar sozinhas dentro da própria casa porque são heróis fictícios criados para viverem trancados e quando precisam enfrentar são indefesos e frágeis fato este bem comum na adolescência grande causador de suicídio.


É dever dos pais e educadores informar as crianças com clareza, dedicar um tempo para escuta-los, ficar atentos as suas mudanças. Criança precisa brincar porem, no tempo em que vivemos onde os adultos terceirizam os cuidados de seus filhos, seja para outras pessoas ou para as redes sociais, jogos ou ainda TV as crianças estão ficando sem identidade, queimando etapas de desenvolvimento.


O tempo passa, a vida passa e o que não é vivido com profundidade fica perdido. Respeitar as crianças é cuidar da vivencia do casal dentro de casa para que seja com amor e respeito mútuo. O casal é responsável por tudo o que entra no lar, desde a forma de vestir até o vocabulário que é falado. A maneira com a qual os pais se apresentam para os filhos é o que constrói na criança seus valores, dignidade e confiança. Somos todos responsáveis em direcionar e formar as crianças, pois elas dependem de nós para aprender a viver bem.


O pilar emocional, moral e espiritual que sustenta uma família é a FÉ, que precisa ser vivida pelo casal que decide construir esta mesma família. O sonho do casamento, não pode ser apenas um sonho, mas sim o desejo ardente de viver um para o outro e então formar o nós. Crianças que não são respeitadas aprendem a não ter respeito nem por elas e nem por ninguém.


Maria Lucia Lehm – Missionária Consagrada Comunidade Arca da Aliança.


 



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