Dia 1° de Maio comemoramos o dia do trabalho, data celebrada em grande parte dos países como um símbolo da luta pelos direitos dos trabalhadores. Mas também fizemos memória neste dia, de São José operário, padroeiro dos trabalhadores.
O papa Pio XII em 1955 cristianizou a festa do trabalhador, proclamando São José como modelo de trabalhador, sob o título de São José operário. De fato, a Igreja nos diz na Constituição pastoral Gaudium et Spes sobre a Igreja no mundo contemporâneo, que “os homens e mulheres que, ao procurar o sustento para si e suas famílias, exercem suas atividades de maneira a bem servir à sociedade, têm razão para ver no seu trabalho um prolongamento da obra do criador, um serviço a seus irmãos e uma contribuição pessoal para a realização do plano de Deus na história” (n.34). Portanto, o ser humano que exerce um trabalho, de modo a contribuir para a sociedade, está, de um certo modo, contribuindo com o Senhor, na obra da criação.
O trabalho também é, para o cristão, principalmente o cristão leigo, que não exerce uma ocupação diretamente ligada ao serviço da Igreja, uma maneira de santificar sua vida. A santidade de nós leigos e leigas, passa com certeza, pelo nosso trabalho. O papa Francisco em sua mais recente exortação apostólica Gaudete Exultate sobre a chamada à santidade, ensina de maneira simples aos trabalhadores, dizendo “És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos” (n. 14).
Portanto, vivamos, a exemplo de São José, homem justo e trabalhador, a alegria de dedicar nosso trabalho ao Reino de Deus, fazendo de nossa atividade nessa terra, um prolongamento da obra criadora de Deus. São José Operário, Rogai por nós.
Rogério Krüger - Missionário Consagrado Arca da Aliança / Teólogo
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