Cruz: Porta de Salvação
“Gloriemo-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois nele está a Salvação, vida e ressurreição”.
Um dos grandes músicos católicos, Valmir Alencar, em uma de suas canções, começa dizendo assim: “Quem podia imaginar que naquela cruz era só o começo de uma história de amor...”. E com certeza, aqueles que foram testemunhas daquele sangrento flagelo, jamais imaginariam o que aconteceria após esse terrível evento.
Antes de Jesus ser crucificado, a cruz era sinal de castigo e de condenação, e aqueles que nela eram pregados, eram vistos como desgraçados, esquecidos por Deus. Porém, Jesus ao assumir a sua cruz dá a ela um novo sentido. Se até ali era sinal de condenação, a partir daí, ela é para os de sua época, para nós hoje e para todo o sempre, desde Adão até o último homem que há de nascer na face da terra, Porta de Salvação.
Portanto, podemos dizer que a cruz sem Cristo é desespero, porém, com o Senhor, ela é sinal de esperança, de vida nova e ressurreição. O grande São Francisco de Assis, ao falar dos sofrimentos presentes na vida dos homens, os relaciona com a cruz e nos ensina a unirmos as nossas dores as dores do Cristo crucificado, e ainda vai além dizendo: “infeliz do homem que ao ser acometido pelas cruzes da vida, está longe do Senhor”.
O próprio Jesus vai dizer que o discípulo não é maior que o seu mestre (cf. Mt 10,24), e se ele, que é nosso mestre e Senhor, passou pela cruz e pela morte para chegar a ressurreição, de um modo ou de outro, cada um de nós em algum momento da vida, também fará essa passagem, porém não tenhamos medo pois é na cruz que se encontram os braços do Pai misericordioso a nos acolher e nos consolar.
Diácono Sandro Quintino
Missionário Consagrado Arca da Aliança
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