Jesus nos convida a experimentarmos Seu amor - Formação - Comunidade Católica Arca da Aliança
 
 
Comunidade Católica Arca da Aliança
BRA
USA
Formação
05.Jun - Jesus nos convida a experimentarmos Seu amor
Aumentar Fonte +
Diminuir Fonte -
Jesus nos convida a experimentarmos Seu amor


Neste mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, somos convidados pela Igreja a contemplar e experimentar, nesta devoção, o infinito amor de Deus por nós.


“Na encíclica «Deus caritas est», citei a afirmação da primeira carta de São João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e cremos nele» para sublinhar que, na origem da vida cristã, está o encontro com uma Pessoa (cf. n.1). Dado que Deus se manifestou da maneira mais profunda por meio da encarnação de Seu Filho, fazendo-se «visível» n’Ele. Na relação com Cristo, podemos reconhecer quem é verdadeiramente Deus (cf. encíclica «Haurietis aquas», 29,41 – encíclica «Deus caritas est», 12-15). Mais ainda, dado que o amor de Deus encontrou sua expressão mais profunda na entrega que Cristo fez de sua vida por nós na Cruz. Ao contemplarmos seu sofrimento e morte, podemos reconhecer, de maneira cada vez mais clara, o amor sem limites de Deus por nós: «tanto amou Deus ao mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que crer nele não pereça, mas que tenha vida eterna» (João 3,16).


 


Devoção ao Sagrado Coração de Jesus


 


Por outro lado, esse mistério do amor de Deus por nós não constitui só o conteúdo do culto e da devoção ao Coração de Jesus: é, ao mesmo tempo, o conteúdo de toda verdadeira espiritualidade e devoção cristã. Portanto, é importante sublinhar que o fundamento dessa devoção é tão antigo como o próprio cristianismo. De fato, só se pode ser cristão dirigindo o olhar à Cruz de nosso Redentor, «a quem transpassaram» (João 19, 37; cf. Zacarias 12, 10). A encíclica «Haurietis aquas» lembra que a ferida do lado e as dos pregos foram para numeráveis almas os sinais de um amor que transformou, cada vez mais incisivamente, sua vida (cf. número 52). Reconhecer o amor de Deus no Crucificado se converteu para elas em uma experiência interior, o que as levou a confessar junto a Tomé: «Meu Senhor e meu Deus!» (João 20,28), permitindo-lhes alcançar uma fé mais profunda na acolhida sem reservas do amor de Deus (cf. encíclica «Haurietis aquas», 49).


 


Experimentar o amor de Deus


 


O significado mais profundo desse culto ao amor de Deus só se manifesta quando se considera mais atentamente sua contribuição não só ao conhecimento, mas também, e sobretudo, à experiência pessoal desse amor na entrega confiada a seu serviço (cf. encíclica «Haurietis aquas», 62). Obviamente, experiência e conhecimento não podem separar-se: um faz referência ao outro. Também é necessário sublinhar que um autêntico conhecimento do amor de Deus só é possível no contexto de uma atitude de oração humilde e de disponibilidade generosa. Partindo dessa atitude interior, o olhar posto no lado transpassado da lança se transforma em silenciosa adoração. O olhar no lado transpassado do Senhor, do qual saem «sangue e água» (cf. Gv 19, 34), ajuda-nos a reconhecer a multidão de dons de graça que daí procedem (cf. encíclica «Haurietis aquas», 34-41) e nos abre a todas as demais formas de devoção cristã que estão compreendidas no culto ao Coração de Jesus.


 


A fé,  compreendida como fruto do amor de Deus experimentado, é uma graça, um dom divino. O homem, no entanto, poderá experimentar a fé como uma graça só na medida em que ele a aceita dentro de si como um dom, e procura vivê-lo. O culto do amor de Deus, ao que convidava aos fiéis a encíclica «Haurietis aquas» (cf. ibidem, 72), deve nos ajudar a recordar incessantemente que Ele carregou com este sofrimento voluntariamente «por nós», «por mim». Quando praticamos este culto, não só reconhecemos com gratidão o amor de Deus, mas continuamos nos abrindo a esse amor, de maneira que a nossa vida vai ficando cada vez mais modelada por ele. Deus, que derramou seu amor «em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (cf. Romanos 5, 5), convida-nos, incansavelmente, a acolher seu amor. O convite a entregar-se totalmente ao amor salvífico de Cristo (cf. ibidem, n. 4) tem como primeiro objetivo a relação com Deus. Por esse motivo, esse culto totalmente orientado ao amor de Deus que se sacrifica por nós tem uma importância insubstituível para nossa fé e para nossa vida no amor.”


 


(Trecho da Carta de Bento XVI ao padre Peter-Hans Kolvenbach, Companhia de Jesus.)



Fonte: Canção Nova

Indique a um amigo
 
Receba em seu e-mail as novidades da Comunidade
 
Acompanhe nossas redes sociais
 
 
CLIQUE AQUI
E SAIBA COMO AJUDAR!
   
  • 96%

    META MENSAL

    Blumenau
  • 71%

    META MENSAL

    Joinville- SC
  • 82%

    META MENSAL

    Paulo Afonso

Copyright © 2024 Comunidade Católica Arca da Aliança. Todos os direitos reservados.
Navegando no site você aceite a nossa política de privacidade.

As configurações de cookies neste site são definidas para que possamos dar-lhe a melhor experiência enquanto estiver aqui. Se desejar, você pode alterar as configurações de cookies a qualquer momento em seu navegador. Ao continuar navegando você concorda com a nossa política de privacidade.

Política de Privacidade
Aceitar e continuar
Seja um doador
  • R$
    20,00
  • R$
    50,00
  • R$
    100,00
  • R$
    ,00
 
 
CARTÃO DE CRÉDITO
BOLETO
PIX
Dados PIX para Paulo Afonso em breve
Dados PIX para Blumenau l Chave de acesso: 47991866577
Dados PIX para Joinville l Chave de acesso: 47996440089

Preencha os campos abaixo e pague com o cartão de crédito

0123 4567 8910 1112 ANTONIO BANDEIRA Nome do Titular Vencimento Número do Cartão 01/23 MÊS ANO
985 Segurança Antonio Bandeira