Madre Teresa de Calcutá

Ah, o que dizer desta santa?

Papa Francisco, no dia de sua canonização, disse em sua homilia: “Seguir Jesus é uma tarefa séria e, ao mesmo tempo, uma tarefa cheia de alegria; é preciso ter alguma ousadia e coragem para reconhecer o divino Mestre no mais pobre dos pobres e nos excluídos e colocar-se a serviço deles”.

Madre Teresa soube viver essa ousadia, através de seu testemunho e doação aos mais necessitados, àqueles que todos os dias nós – vergonhosamente – marginalizamos. Ah, se cada um de nós tivéssemos uma gota sequer da sensibilidade e do amor que Madre Teresa tinha, revolucionaríamos o mundo!

Esta santa foi uma mulher simples, que um dia escutou a voz de Deus a clamar: "tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim” (Mt 25,35-36). Em seu coração mantinha a chama de seu amor por Jesus sempre acesa, através de seus momentos de silêncio e solidão com Ele. Amor esse que era impossível de se conter, e que a levava a enxergar Cristo vivo em cada pessoa que cruzasse seu caminho.

Como ela mesma dizia: “amar até doer!” Porque o amor verdadeiro dói, nos faz incessantemente sair do nosso conforto e egoísmo. Só quem vive esse amor gratuito e desinteressado experimentará a verdadeira alegria, a alegria de quem dá, simplesmente dá, porque ama!

Segundo o Pequeno Príncipe, “a capacidade para ver a beleza é proporcional a grandeza do coração”. Aprendamos com Madre Teresa a ter um coração disposto a amar e capaz de ver a Cristo que se esconde em cada ser humano, porque Ele realmente ali está, dentro de cada coração.

“Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.” (Madre Teresa de Calcutá)

Letícia Raffaeli Ossemer

Missionária Consagrada Arca da Aliança

Missão Paraguai/PY