“Um Deus tão grande desce a nós” essa é a centralidade da nossa celebração do Natal. A descida de Deus à nossa realidade, à nossa condição. Tão Grande, tão poderoso, escolheu a nossa carne e o nosso meio para habitar. O Natal é uma grande declaração de amor do Senhor à nós, da manjedoura até a Cruz Deus se esvazia para nos resgatar. O Natal é um dia de fazer memória do quanto esta vida é pequena e passageira diante daquela que Ele deseja nos dar. Um anseio tão grande do coração do Pai que não reteu nem mesmo seu filho para si, mas entregou em oferta por nossa salvação.
Que a manjedoura que você contempla em seu presépio te lembre de que não há pobreza, não há contrariedades que impeçam ou paralisem a mão amorosa de Deus, Ele escolheu aquele lugar para que a encarnação se completasse, para que o menino repousasse seu corpo humano e divino. Deus não se afasta da pobreza, mas a escolhe.
Hoje, ele não virá como bebê, nascido de uma mulher, entretanto igualmente pequeno, na Eucaristia se dá, e é acolhido por todos aqueles que o buscam, e em nosso corpo e coração que se tornam manjedoura Ele habita. Continua não se afastando da pobreza, mas a escolhendo. Escolhe nosso nada, nossa miséria, nosso ser limitado. Um Deus tão grande continua descendo à nós.
O que faz belo o presépio que você admira, é justamente a presença do menino, a presença de Deus; pois bem sabemos que o cenário por si só, aos nossos olhos seriam apenas ruínas. O que nos faz belos é a Presença de Deus que em nós habita.
Cibele Machado
Consagrada Missionária Arca da Aliança
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