O Sofrimento das pessoas não amadas - Formação - Comunidade Católica Arca da Aliança
 
 
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17.Mar - O Sofrimento das pessoas não amadas
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O Sofrimento das pessoas não amadas


A pessoa não amada sofre muito. O sentimento de rejeição é um sentimento destrutivo e diabólico. Não é possível viver sem amor. Paga-se um preço muito alto com carências, desequilíbrios, ciúmes, invejas, compensações, doenças e todo tipo de protesto. Vamos refletir sobre alguns sofrimentos de quem não se sente amado.


1.    A pessoa não amada, é agressiva. Sabemos que a pessoa agressiva quer chamar atenção, buscando ser valorizada, elogiada, reconhecida como pessoa. Agressividade é um jeito infeliz de querer ser amado. São muitas as formas de agressão, desde o grito ou o silêncio amarrado, a indiferença até ao desprezo da vida através de drogas, álcool, doenças de todo tipo.


Como é importante amar e ser amado. Deus nos amou primeiro, nos ama sem medidas e nada afasta seu amor por nós. Ele tem ciúmes de nós. Carrega nossos fardos. Confia em nós mesmo quando erramos. Deus não se cansa de amar. Quem descobre o amor de Deus vai saltar de alegria e mudar de vida.


2.    A pessoa não amada é possessiva. Quer apossar-se de pessoas e coisas. É escrava dos apegos, ciúmes e dependências. Passa por muita decepção. Tem a mania de dominação e manipulação dos outros. Sofre a fome de atenção, de amizade, de comunicação. Vive numa prisão afetiva e num ateísmo afetivo porque não acredita e não aceita que é amável. Sente-se culpada por não saber amar.


Podemos vencer a possessividade com a auto-estima, a descoberta do nosso lado de luz, dos nossos dons. Existimos porque somos amados, ou seja, porque Deus nos quis, nos desejou: “Eu sou um desejo eterno de Deus que hoje existe”. Minha existência é uma “existência amada” por Deus” (Sta. Catarina de Sena). Estamos envolvidos no amor de Deus. É preciso descobrí-lo e sintonizá-lo. Aceitar que somos aceitos, crer que somos amados, é o caminho da libertação.


3.    A pessoa não amada é depressiva. Curte o vazio, o peso da vida sem sentido. Facilmente cai no negativismo, na tristeza, ansiedade e angústia. Focaliza o lado negativo. Eis o desgosto, o desinteresse, a apatia, a baixa-estima. Vêm os stress, o cansaço e depreciação.


Estas pessoas se recuperam com nossa compaixão, paciência e compreensão. Precisam de nossa amizade. Quando descobrem que Deus sofre com elas para tirá-las do sofrimento, saem de si e encontram o gosto e alegria de viver. Pequenos gestos para elas têm alto preço e aceitação


4.    A pessoa não amada é insegura. Por não se auto-valorizar, é vitima do medo, das criticas, dos julgamentos. A insegurança bloqueia toda criatividade e leva à timidez. Para elas é difícil pegar o ônibus, ir numa festa, assumir alguma responsabilidade. Atrofiam suas potencialidades. São indecisas, “morrem na sala de espera”. Os outros são endeusados, invejados, enaltecidos demais. Tudo isso contribui para que a “dor existencial” seja ainda mais cruel.


Três amores salvam estas pessoas: o amor de si através das qualidades e vitórias, a amizade sincera e a descoberta que Deus as quer bem: “Eu te amo como tu és”, eis o que elas devem ouvir. Só os amados, mudam. A aceitação de si é um ato de humildade e de verdade. Deus é força dos fracos. É oleiro que refaz o vaso. É o amante que nunca vai embora.


5.    A pessoa não amada é desconfiada. Sem confiança é difícil a comunicação. A desconfiança bloqueia a fé em si, nos outros e em Deus. Tudo é perigo, ameaça, perseguição, azar, fatalidade. Os outros são vistos como exploradores, indignos, maliciosos, interesseiros. A desconfiança obriga ao afastamento, à solidão, ao isolamento. A pessoa desconfiada vive sempre armada.


Estas pessoas serão ajudadas pela gratidão e atitude de louvor por tanto bem, vitórias e sucessos que experimentaram, graças à ajuda dos outros. O outro é irmão, sem o qual não posso existir. Tudo na vida é interação, interdependência. Amar é crer nos outros.


6.    A pessoa não amada é doentia. Doença aqui é compensação, necessidade de afeto, procura de carinho. Um toque, um abraço, uma saudação, um elogio fazem milagres na vida destas pessoas. Confiar-lhes responsabilidades é um bom remédio, como também todo acolhimento, atenção, apreciação. Sentem-se amadas pelos pequenos gestos de simpatia, gratidão, reconhecimento. Nada melhor para elas que amizade verdadeira. Eis a terapia: o amor constrói, cura, recria e tudo sofre, tudo crê, tudo espera.


Dom Orlando Brandes – Arcebispo de Aparecida



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