Geralmente isso está escrito nas placas que precedem os cruzamentos com linhas férreas. Mas vale também para nossa vida. De fato, se não paramos, olhamos e escutamos o que está à nossa volta, acabamos sendo atropelados pelos trens da vida.
É bem verdade que a tecnologia, principalmente os smartphones e tablets, permitem que um mundo de facilidades esteja ao alcance de nossas mãos, na ponta dos dedos. Porém qual a necessidade real de certas facilidades?
Calma! Não estou sendo hipócrita! Eu utilizo, e muito, as facilidades das quais falei, tanto é que até fico bravo quando meu celular não me acompanha e trava. E é justamente por isso que comecei a fazer essa reflexão. Eu uso o aplicativo do banco para não precisar ir sempre até a agência. Ótimo, mas o que eu faço com o tempo que ganhei? É aí que eu quero chegar. Nós acabamos nos atropelando, queremos tudo rápido, tudo na hora, na “comodidade” do lar ou do trabalho, mas em nome de que? O que estamos ganhando com isso?
E assim eu volto ao título do texto: “Pare! Olhe! Escute!”
Pare! Há quanto tempo você não para um pouquinho com você mesmo? Há quanto tempo não para, diante de um bom livro, preferencialmente um livro de papel mesmo, não um ebook lido através de um tablet, cheio de notificações...
Olhe! Olhe para si, para a saúde, para seu corpo, para o seu prato, para a sua geladeira (muitas vezes cheia de enlatados embutidos e comidas prontas)...
Escute! Escute a si mesmo, escute o canto dos pássaros, o som da chuva, o barulho das folhas agitadas pelo vento. Escute a Deus, a quanto tempo você não O escuta?
Não deixe que o trem da vida nos pegue, nos leve. A vida é trem-bala, parceiro, portanto: Pare! Olhe! Escute!
Rogério Krüger Junior – Missionário Consagrado Arca da Aliança
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