Pensando sobre família - Formação - Comunidade Católica Arca da Aliança
 
 
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28.Jul - Pensando sobre família
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Pensando sobre família

Nestes últimos tempos tenho parado para refletir como estamos vivendo nossa vida em família. Como a família está sendo constituída?  Como está se organizando? Qual  é a hierarquia familiar? Diante destas e de outras perguntas me deparo comigo mesma e me questiono, o que eu enquanto pessoa  estou fazendo pela minha família, sim porque é muito fácil falar de família, até porque nunca da minha falo.


Percebo que estamos vivendo o nosso dia a dia, preocupados com o que acontece na casa do vizinho. Sempre solícitos para ajudar o próximo que está na casa ao lado sem nos preocupar com o próximo mais próximo, aquele que está dentro da nossa casa. 


Há muitas famílias que valorizam o bem estar físico, material e até espiritual, mas não conseguem parar para conversar, olhar no olho um do outro. Mal se cumprimentam ou sabem o que o outro está sentindo ou como está se sentindo, e quando sabem; pouco importa.


Existe hoje no seio da família um grande descaso com a dor, com a presença do outro, falo isso porque percebo casais que não se entendem; filhos que não se sentem e não são tratados como filhos. Em muitos casos já nem são famílias, apenas pessoas que vivem debaixo do mesmo teto porque se acostumaram viver juntos por conveniência.


Algum tempo atrás falávamos de um modelo de família com pai, mãe e filhos, hoje já não sabemos mais qual é a constituição familiar, pois para a sociedade humana ela é uma instituição social, ou seja, pode mudar conforme a sociedade determina.


Será que é isso mesmo? O que pensamos disso? O que fazemos para que não aconteça.


Tudo começa na família, ou melhor, tudo começa com o casal através do compromisso e juras de amor eterno, que com o passar do tempo vai se dissipando, perdendo o encanto, as qualidades viram defeitos, e por mais que o outro faça nada muda.  O amor entre os casais que antes era motivo de construção com o passar do tempo vira competição, é o pai querendo ser melhor que a mãe e vice versa, e os filhos ficam na torcida, para ver quem vai permitir mais.


A permissividade hoje é a moeda de ouro dos filhos, até porque os pais precisam se livrar o quanto antes deles, afinal correm atrás dos seus próprios interesses e prioridades.


Formar e manter uma família nos dias de hoje significa romper com a ideia que a sociedade tem de liberdade individual. Sabemos que duas pessoas diferentes, com vontades, desejos, histórias, projetos e identidades diferentes passam a conviver  juntas.


Desta forma surge a necessidade de se construir uma nova identidade que está pautada na vida conjugal, consolidada pelo amor conjugal. O casal precisa voltar um para o outro, viver o perdão e a misericórdia que leva a vivência fraterna, só assim o amor será fortalecido e solidificado na união da família.


É muito comum a inversão de papéis no meio familiar, perdeu-se a noção de função de pai e mãe, parece que todos são pais e mães dos filhos e os filhos pais e mães dos pais. Tudo virou uma grande confusão, filhos não sabem quem manda nem quem obedece. E acaba que todos mandam e ninguém obedece.


Nesta confusão de função quem fica sem identidade são os filhos, que estão assumindo papeis invertidos. 


A nossa maior responsabilidade como ser humano é ajudar a construir uma humanidade sadia, consciente, só que para tal precisamos voltar o olhar para dentro da nossa casa, ver como estamos vivendo nossa vida em família. 


O casal é a prioridade familiar, é o modelo da FAMILIA DE NAZARÉ, sim porque nós Cristãos temos em quem nos espelhar e não podemos esquecer em nenhum momento que o caminho para a santidade passa por dentro da nossa casa primeiro.


José e Maria precisaram se entender para dar a Jesus um lar digno, em que Ele pudesse crescer e se desenvolver. Penso que em nenhum momento Maria tirou a autoridade de José e vice versa diante de Jesus, quem sabe quantas e quantas noites eles ficaram conversando sobre as decisões que precisaram tomar. Quando tiveram que fugir, depois qual o lugar do nascimento do Menino, mais tarde quando deveriam voltar e tantas outras decisões que nós sabemos que um casal deve tomar do decorrer da vida. Mas em nenhum momento não se ouviu dizer que os dois brigaram ou discordaram um do outro, e muito menos que Maria falou mal de José para Jesus ou vice versa.


A palavra é clara quando fala “as mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor”, submissão não é se deixar escravizar, mas amar, conversar, ser fiel a si mesma abrindo-se a sua própria verdade. 


Aos “maridos, amai as vossas mulheres e não as trateis com aspereza”, ou seja, o perdão e a misericórdia precisam estar presentes na vida do casal, para que a família se desenvolva e se construa na alegria e na fraternidade.


Somos o povo chamado a “Ser Presença de Deus” no mundo pelo nosso testemunho de vida.




Maria Lúcia Lehn - Missionária Consagrada Arca da Aliança e Psicóloga


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