Ao jejum podemos associar a kênosis de Cristo, o esvaziamento, a renúncia ao sensível, ao supérfluo, ao superficial. Enfim, em todos os sentidos abrirmos espaço para a entrada de Cristo em nós. Com a esmola buscamos o desapego das coisas, o desprendimento. Como já diziam os Padres da Igreja, só me pertence aquilo que dou para o outro: a esmola da caridade, do tempo, da atenção recíproca. Com a oração podemos medir nossa intensidade de amor para com o Senhor. Pois quando amamos lembramos constantemente daquilo que é objeto do nosso amor. A oração é o estreitamento dos nossos laços de amizade para com Ele, único esposo de nossas almas.
Fonte: Dos escritos do Fundador