Nossa vida de fé em Deus, na qual abraçamos também um chamado específico e uma vocação específica, única, dada por Ele, segundo o que é próprio a cada um, exige de nós uma dupla participação e uma dupla comunhão, a da alma “espiritual” e a de bens, a “material”.
Assim também Deus se deu no seu propósito salvífico, que tanto nos amou no seu ser divino. Ele também se deu no seu ser material, ou seja, doou o seu próprio corpo. Portanto, é a partir deste pensamento que acredito que não esteja fora daquilo que fala nossa tradição católica e Cristã, a nossa vida espiritualizada deve também se tornar materializada na comunhão espiritual e material para que não fique ambígua ou mesmo deformada.
Fonte: Carta do Fundador – Palavra e Presença – Ano XX | Nº 161 | Junho 2019